domingo, 31 de outubro de 2010

"Vale a pena" ver de novo: Considerações sobre o tempo(tá mais compreensível).



Galera, foi mal a falta de tempo e criatividade pra postar algo novo e interessante, portanto vou relembrar um dos meus posts mais antigos aqui.

Obs: Você deve ler esse texto com a mente aberta à acepção de novas idéias, desconsiderando os modos tradicionais de se ver o mundo. Sei que o texto pode parecer meio conspirativo.

Como podemos provar que existe o tempo? De um ponto de vista filosófico: O tempo é a ação, as mudanças e até o envelhecimento das coisas. O tempo também é o espaço. O tempo é um conjunto de passado, presente e futuro. Mas vamos imaginar o tempo como uma "sequência de fotos" que mudam constantemente de acordo com sua ação. Cada "instante" que você vive seria uma "foto" da tal sessão. As fotos que já se passaram seria o seu passado. Uma única foto, a que está passando no momento, é o instante em que nós estamos vivendo, ou o presente. E as fotos que estão por vir seriam o futuro.
Vamos "parar" o tempo hipoteticamente só por um instante para podermos analisá-lo. Estaríamos em uma "foto" só. Vivendo um só presente. Não há movimento. Você vê apenas uma imagem, ouve apenas um som. O passado é esboçado apenas pela nossa memória e pelos seus sentidos no instante. Agora imagine que na hora em que o tempo "parou", você está com a mão levantada e uma pedra no ar, como se tivesse soltado ela. Nesse momento, a única coisa que te diz que você soltou aquela pedra é sua memória, e o fato de seu braço está esticado, e a pedra, no ar. E a única coisa que te prova que a pedra vai cair no futuro, é o passado também, é porque provavelmente você já tinha soltado alguma pedra antes e percebeu que ela tinha caído, e com essa, não seria diferente. Você joga a pedra esperando que ela caia. Ou seja, você analisa as probabilidades de alguma coisa acontecer analisando as coisas que já aconteceram. Tá bom, até agora, nada de novo... Mas isso é necessário pra entender a minha divagação.
Mas e se o universo não fosse ordenado desse jeito, como uma "seção de fotos" que mudam ordenadamente de acordo com seus atos? E se essa "sessão de fotos" fosse completamente aleatória e seu cérebro não tivesse a capacidade de perceber isso? Como se a cada instante que mudasse, sua memória traçasse um passado totalmente diferente... E se você vivesse, a cada instante, um mundo totalmente diferente, uma vida totalmente diferente, com um corpo totalmente diferente, e nem sequer percebesse isso?

Aí você se pergunta: Mas por quê seria assim? Aí eu te pergunto: Por quê não seria assim?

Veja: não seria muito mais fácil ou óbvio o universo não precisar seguir nenhuma ordem lógica da tal "seção de fotos"?

Qual é o único ser no universo que é dotado de inteligência e raciocínio lógico? O homem. Talvez alguns animais, mas não vem ao caso. Não seria o tempo, dessa maneira, como uma linha de raciocínio lógica, algo criado apenas pela mente humana (que coordena os fatos do passado de modo a ganhar sentido lógico ao momento)? Não seria esse um mecanismo humano para conseguir dar continuidade à sua existência nos diversos "universos" que o tempo cria a cada instante? Não seria o tempo, do modo tradicional em que o imaginamos, algo que existe, só porque o homem existe? Portanto, o "tempo lógico" só existe para o homem.
O tempo em si não seria capaz de coordenar fatos lógicos aos acontecimentos. Supondo que essa teoria esteja certa: Se em um instante você estivesse sentado em uma cadeira, comendo alguma coisa; sua memória ali teria esboçado que você antes estava com fome, e também esboçou um passado em que você conheceu certas pessoas, fez certos atos. Apenas sua memória e as coisas do instante te disseram isso. Aí no próximo instante você está, por exemplo, no ar, caindo, e, naquele instante, sua memória, numa tentativa de criar lógica aos acontecimentos passados, te diz que você acabou de pular de um prédio, por razões que sua memória também te diz. No próximo instante você está em um universo em que a gravidade te puxa pra cima, mas sua memória esboçou um passado de tal modo em que tudo faz sentido pra você, porque sua memória te diz que desde sempre você viveu naquele mundo, e seu passado sempre foi assim. Ou seja, da vida é só a sua existência que realmente permanece, no fundo você não precisa de tempo para existir. Você está lendo isso agora, mas daqui a pouco você pode estar em um lugar diferente fazendo uma coisa diferente que, pra você, faz sentido, porque no próximo momento as coisas ao seu redor e sua memória traçarão histórias totalmente diferentes da que você realmente viveu. Porque o passado que você "viveu" não passa de memórias, e o futuro provável é só baseado naquilo que sua memória te diz. Se o futuro é baseado no passado, e o passado é falso, seu futuro é totalmente imprevisível. O seu tempo realmente vivido pode ser muito diferente do que você pensa ter vivido. Até aquela CERTEZA ABSOLUTA que todos têm, de que realmente viveram o instante a um segundo atrás, é provada apenas pela nossa memória.

(:

terça-feira, 26 de outubro de 2010

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A lógica da lógica. [2]

A PASSAGEM

Imagine que você tenha morrido. Ao retomar sua consciência, sua alma estava em um lugar diferente.

Nesse lugar, haviam apenas duas portas, idênticas, vigiadas por dois guardas. Do lado dessas portas havia uma placa com um aviso.

O aviso dizia:
-Bem vindo à passagem. Uma dessas portas leva ao céu, a outra, ao inferno. Cabe a você descobrir qual delas leva ao céu e prosseguir à eternidade. Cada porta é vigiada por um guarda; um deles só diz a Mentira, o outro só diz a Verdade. Ambos sabem para onde levam as portas. Porém, você só poderá se comunicar com um deles; e apenas uma pergunta sua será respondida. Caso você não descubra a pergunta certa a se fazer, você terá duas escolhas: Arriscar sua eternidade em uma chance de 50%; ou ficar preso aqui até descobrir.


E aí? Qual será sua pergunta?
Quem descobrir, vou colocar o nome aqui. ;D


Thiago Faria, o fera, descobriu a resposta.
(:

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Morangos e pipocas.

Tudo começou com uma discussãozinha inútil, uma troca ideológica entre o Nandinho e eu. Percebendo a enorme popularidade do morango, que destoneia totalmente do seu verdadeiro sabor sem-graça(falei bonito), concluimos:

O morango é uma clara imposição social. Todos gostam de morango simplesmente porque todos gostam de morango.

Haha, começemos pelo início: Você nasce. Você nunca provou morango. O seu primeiro alimento com um sabor que se aproxima dessa fruta são aqueles iogurtes deliciosos e docinhos, e você provavelmente achou todos deliciosos. Ah, e lembrando: aqueles sabores artificiais de morango não têm NADA a ver com o sabor da fruta(teoria número dois: inventaram um sabor gostoso e disseram que era morango). Mas, voltando ao assunto: Você cresce comendo bolachas e iogurtes de morango, enquanto ouve todos falarem o quanto a fruta é saborosa, chique e sexy. Então, chega o dia em que você vai experimentar a fruta, verdadeira, pela primeira vez.

Suspense, emoção: tchatchatchatchaaam... Você morde. Daí vem a DECEPÇÃO. QUE SABOR ERA AQUELE?

OBS> Não tente me convencer o contrário, eu tenho certeza de que todos que experimentaram(ou a graaaaande maioria) morango pela primeira vez, no fundo, se decepcionaram.

Continuando: você morde, se decepciona, mas faz cara de saboroso. Você TEM que fazer cara de que tá saboroso, todos estão esperando por isso. Você QUER acreditar que o morango é gostoso, mesmo não sendo... Portanto, o que acontece? Você simplesmente prefere acreditar que é bom! Todos crescem com isso e acabam achando que realmente gostam de morango. Mas, no fundo, não gostam.


Depois de alguma discussão, achamos o termo ideal: morango é uma fruta social.

E o mesmo serve pra pipoca! Ninguem gosta daquilo... A pipoca é um alimento "clichê", é famoso, comida de cinema, etc. Por isso todos comem. Mas, pense bem: Pipoca é algo sem gosto, muito salgado, gruda no dente e, de quebra, entala na garganta! E, quando tem manteiga, é só um jeito diferente de se comer manteiga pura...

Conclusão1: Pipoca é isopor com sal!
Conclusão2: Morango e pipoca são alimentos sociais.


E, no final das contas: Fui inventar de compartilhar dessa ideia com meus colegas de facul. Pra quê? kkkkk Todos riem, debocham, ninguém concorda. Mas no fundo, todos sabem que é verdade.
É que eles ainda estão do lado de dentro da caverna.
kkkkk
Mas, mesmo assim, são muuuito gentes boas *--* até fizeram uma vaquinha e me deram uma caixa de morangos! Que lindo! =D

Um dia, eles hão de concordar comigo.


OBS2: Comi todos os morangos, com maçã e MUITO leite condensado.
xD

OBS3: vigésimo terceiro post! \o/
(:

sábado, 2 de outubro de 2010

142857.

142857.

Parece um número comum, igual a qualquer outro, não?
veremos:

142857x1=142857
142857x2=285714
142857x3=428571
142857x4=571428
142857x5=714285
142857x6=857142

Perceba: todas essas multiplicações resultam em anagramas do próprio numero 142857! Além disso, os números aparecem na mesma ordem do original, só que começando de lugares diferentes!

E o mais interessante:

142857x7=999999

=D

Calma, ainda não para por aí:
142+857=999
14+28+57=99
1+4+2+8+5+7=9+9+9

Cabulooooso!

e se eu continuar multiplicando o número?
Dá nisso:

142857x8=1142856
142857x9=1285713
(...)

em todos esses casos, os anagramas continuam, basta você somar os dois números consecutivos que estão errados!
exemplo:
142857x8=1142856. A sequência 142857 começa a partir do segundo número. Só é preciso somar o último número (6) com o primeiro número (1)!
142857x9=1285713. A sequência 142857 começa a partir do penúltimo número. Só é preciso somar o último número (3) com o primeiro número (1)!


E assim, infinitamente.
E aí, esse número continua sendo um número qualquer?

Castles made of sand -Jimi Hendrix




And so castles made of sand,
fall in the sea,
eventually.

Tudo passa, companheiro.

Ceres.


É simplesmente marcante.


Outra visão da medicina,
outro relacionamento com os amigos.