segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Meus mais recentes vídeos.

Um só meu(seei que tá muito escuro):

Ah, e coincidentemente o vídeo acabou seu upload em 23:23:23 oO'
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Minha prima e minha irmã me explorando musicalmente kkk, virei o Johnny Boy das guitarras. :P




E um antigo, pra completar:

Enjoy
(:

domingo, 19 de dezembro de 2010

A Dramática História de Um Pobre Menino Abandonado.

Normalmente não posto sobre meu cotidiano. Mas dessa vez, aaah dessa vez, não vai dar pra deixar passar em branco os últimos acontecimentos.
                                                                                                   nível de dramaticidade do texto: 10

Nesse final de semana, eu estava viajando com uma excursão para Ribeirão Preto, pra fazer uma prova. Já estava no caminho de volta quando tudo começou. Saímos umas 9 horas da noite e, dentro do ônibus, percebi que havia esquecido várias coisas no hotel (desodorante, toalha, essas coisas). Também percebi (e loogo percebi) que não havia trazido nenhum agasalho ou cobertor pra me proteger do frio...

Foram longas horas de frio e sem conseguir dormir. Paramos em um posto para lanchar, quando percebi que estava QUEBRADO, não tinha praticamente naada no bolso. Então pronto, gastei o resto que tinha em um salgadinho caríssimo (tudo era caro naquela joça).

Chegando em Goiânia com hipotermia, às 5 horas da manhã, eu tinha que ir pro apê do meu primo e não tinha dinheiro pra táxi. Ia acabar indo a pé. Por sorte uma bendita alma me ofereceu carona e pude chegar em casa. "Ahh, dia exaustivo, agora vou só tomar banho e cair na cama. Só eu tirar a roupa, pegar uma toalha e... Toalha?" É, eu havia esquecido a toalha no hotel. Não havia ninguém na casa do meu primo porque ele tinha voltado pra Anápolis. Consequentemente não havia toalhas por ali também. Tive que dormir sem tomar banho.

Fui dormir lá pelas 6 da manhã e acordei 2 da tarde. Meu celular não despertou. Eu estava com fome e não tinha dinheiro, estava querendo ir embora (lembrando que não moro em Goiânia) e não tinha dinheiro nem pra passagem. No banco eu não tinha mais nada, havia gastado na viagem. Resolvi ligar para os meus pais (a cobrar, acabou meu crédito também), talvez eles pudessem me buscar. Liguei em vão, todos os celulares estavam desligados. Liguei para o fixo da minha casa, atendeu a empregada doméstica, me lembrando que todo mundo havia viajado. Dessa vez eu estava sozinho.

Fui nos vizinhos do apartamento (sou amigo de bastante gente do prédio), mas só depois de tentar em várias casas, lembrei: Era prova da UnB, estavam todos fazendo. "Pronto, ferrou." Fui para um lugar aonde havia cobertura wi-fi, entrei no msn pelo meu ipod e conversei com meu primo: "Jônatas, me salva que eu tô na pindaíba." Ele ergueu uma mão amiga e me revelou um copinho onde havia um dinheiro que cobria CERTINHO o preço da passagem. Sendo assim, peguei dois ônibus e fui embora. Não sobrou nada.

No caminho de volta pra casa, começa a chover. Pronto.  Perfeito. Agora é voltar a pé da rodoviária até em casa com violão e mochila nas costas, embaixo da chuva.

Depois do pequeno percurso, cheguei em casa e tudo que eu queria era tomar um banho e saber se meu pai havia deixado algum dinheiro pra eu sobreviver enquanto eles viajavam. Procurei, procurei e nada. "Tudo bem, Matheus, não esquente a cabeça, ligue o computador e procure alguém que possa te ajudar..." Tentei, em vão, ligar o computador. Não sei por que, toodo computador gosta de sacanear comigo, mas dessa vez, ele peidou na farofa. Simplesmente não ligava! MAS OK. Já que não tem nada pra fazer, vou assistir TV. Ligo e... (Droga, meu pai não pagou a assinatura do mês!) Ligo em vão[2]. Não havia nada em casa além de bolacha, me empanturrei de bolacha (nem leite tinhaa!). Foi minha primeira refeição em umas 20 horas.

ÓTIMO, sem almoço, sem dinheiro, sem crédito no celular, sem computador e sem televisão. Vou tocar meu violão. Ah, droga, esqueci, arrebentaram duas cordas na viagem!
Sobrou o quê? O Tédio! Grande companheiro, fiel amigo de todas as horas, é a única coisa que se pode garantir que vai sempre estar lá, em qualquer momento!

Agora é sobreviver até o dia em que meus pais voltarem. Tô pensando em começar um freelance no tráfico de narcóticos. Quem tá comigo?
(:

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010